domingo, 4 de outubro de 2015

CHULETA NO DISCO COM GEORGE SALA




George Sala é um cunhado que considero meu amigo desde o primeiro dia que o conheci há 36 anos. É um cara especial em tudo o que faz!

Dentre as tantas coisas boas que realiza, uma delas se destaca com espetacular distinção, qual seja, a lida com a churrasqueira. 

Juntos já assamos alguns quilômetros de carnes! Parceiro de primeira, sabe como ninguém calcular a quantidade, o tipo de carnes, enfim, os detalhes pra festa dar certo.

Hoje, vou trazer uma especialidade do George, "chuleta no disco"! Uma delícia!

As fotos a seguir mostram o passo a passo dessa delícia.














A HERANÇA QUE MEU PAI DEIXOU



Churrasco do meu amigo Darlã no estilo que meu pai adorava!

Se tem uma imagem que guardei com muito carinho do meu pai, Leopoldo Blaszak, foi ele em redor de uma churrasqueira, assando carnes pra nós ou nas grandiosas festas de igrejas na Vila Mauá, no interior de Ijuí/RS.

Para o meu pai era um prazer assar um churrasco.

Muitas vezes acompanhei ele nas carneações preparativas para as festas de igrejas durante o sábado inteiro. Era uma grande preparação para no domingo assar “churrasco em metro”. Se faziam valas como churrasqueiras, colocando muita lenha para formar o braseiro e eram metros e metros de espetos emparelhados com deliciosas costelas, vazios, alcatras, dentre outros.

Era lindo ver aquela lida! Creio que esta lida me inspirou muito para hoje adorar, também, este ofício.

Em casa, nos domingos, meu pai acordava cedo, fazia um bom chimarrão, acendia seu cigarro, e já ajeitava a carne, os aperitivos, uma caipirinha com limão amarelo, o rádio ligado numa boa música gaúcha. Em seguida, já arrumava a lenha e colocava fogo para formar um belo braseiro.

Ele não gostava de assar com carvão. Tinha que ser lenha, e, angico! Então, o braseiro se formava durante um longo tempo para depois ele colocar o churrasco para assar. Era braseiro para o dia inteiro! E claro, uma cervejinha gelada para curtir o ritual!

Meu pai faleceu com 59 anos! Uma perda muito precoce! Ficou a saudade e o orgulho de fazer um churrasco no estilo dele. Às vezes, quando faço um churrasco aproveito a fumaça para disfarçar uma lágrima!

Deus foi generoso comigo e me deu um sogro espetacular, que é igualzinho meu pai para assar um churrasco. Clavy Gunar Sala, um descendente de letos, assim como eu também sou, pois meu avô materno era igualmente descendente de letos, é um gaúcho que sempre guardou as tradições gauchescas, dentre elas a maior, que é um autêntico churrasco. Hoje, morando em Brasília/DF, ele faz do CTG sua passagem obrigatória. Aprendi muito com meu sogro como preparar um bom churrasco!

E foi com meu sogro que aprendi a máxima, que empresta o título para este blog: “não mexa no meu churrasco!”.





  

MÁRIO SAKIS MEU TIO E CHURRASQUEIRO DE ALTA ESTIMA

 







Mário Irineu Sakis é aquele tio e padrinho do coração! Um gaúcho de alta estirpe!

Cada churrasco que ele faz é uma liturgia rigorosa do melhor estilo gaúcho. Os preparativos, os aperitivos, o seu jeito meigo de nos tratar, o aconchego no seu lar são ingredientes sempre presentes.

As fotos mostram a delícia do seu churrasco!

Quando vamos a Ijuí, seu lar é parada obrigatória! Ontem mandei um chasque pra ele: "Tio Mário! Estamos chegando! Põe fogo na lenha!"

Tio Mário é aquele gaúcho que não se aperta nas panelas! Macarrão caseiro é uma especialidade herdada da sua mãe, minha Vó Neta, uma italiana que completou um aninho de vida no navio, vindo da Itália para o Brasil.

Minha tia e madrinha Marli Sakis é uma sumidade nas receitas! São muitos cursos ministrados, festas, eventos, oferecendo a melhor culinária sulista. Não tenho como escolher um preferido!

Um casal maravilhoso que põe na mesa todo seu aconchego aos que recebem. 

Tenho a honra de ser afilhado deste casal querido. E eles presentearam a mim e minha esposa com a linda missão de sermos padrinhos da sua filha mais nova, a querida Aline.








sábado, 3 de outubro de 2015

JONAS SALA - UM BAITA CARA, UM BAITA GAÚCHO, UM BAITA CHURRASQUEIRO!



Sabe aqueles caras que tu queres ficar horas conversando? Pois é, este é o Jonas Adolfo Sala!

Um baita cara! Um cara espetacular, que não fala mal de ninguém, que ressalta as virtudes das pessoas. Um cara do bem!

Um baita gaúcho! Honra as tradições do Rio Grande do Sul com sua voz, seu violão e o maravilhoso churrasco. Suas canções retratando o sul, a cultura, os bichos, a terra, a prenda, o gaúcho, o churrasco, são convites à reverência. Para completar, não é que o Jonas começou a produzir vinho. Um ótimo vinho, que levamos pra casa para sempre lembrar deste baita cara, deste baita gaúcho!

Um baita churrasqueiro! Que churrasco maravilhoso este meu amigo, meu irmão, meu tio emprestado sabe fazer. Quando vou a Ijuí é lá que me hospedo! Sou muito mal intencionado! 

Quando o Jonas diz: vamos ao açougue?! Dou um salto da poltrona! Largo o chimarrão e estou a postos! Pois, sei que vamos fazer fumaça na chaminé da churrasqueira!

Que maravilha! Que churrasco delicioso! O ritual da preparação, do assar e do servir, é uma verdadeira liturgia! Jonas, tu és um baita churrasqueiro!

Ao reunir todas essas virtudes posso dizer: se o mundo tivesse um pouco mais de Jonas Sala por aí ele seria muito diferente! Pra melhor, é claro!
















ROGÉRIO ZIMPLE - AMIGO DESDE A INFÂNCIA, AMIGO DE CHURRASQUEIRA !



Na vida temos amigos mais chegados que irmão! Rogério Zimpel é um destes! Meu amigo, meu irmão, meu compadre! E, para completar: baita de um churrasqueiro! 

Poucas costelas degustei como a que o Rogério faz! A ida para Porto Alegre tem que ter parada certa: costela no Rogério! 

Foi assim dia 25/10/2015 ! Degustamos uma maravilha de costela, juntamente com outro amigo mais chegado que irmão, Carlos Gilberto Bock !

E, para honrar a tradição, o Pedro Zimpel, filho do Rogério, já está muito bem iniciado!

Em breve, se Deus quiser, será fundada a Confraria da Costela!














PICANHAS EM FOGO BOM ! 15 MINUTOS NA MESA!


A picanha é a carne para um churrasco rápido!

A escolha, é claro, conta muito: 1,150 kg, um dedo de gordura (não precisa comer a gordura, mas ela é essencial para lubrificar a carne na hora de assar, tornando-a macia), vejas a data do abate (se tu comprares empacotada a vácuo), sal grosso e fogo robusto (isso significa sem poupar carvão).

O fogo tem que ser feito com carvão farto e deixar formar um bom braseiro. Aí, é só regular a distância do braseiro para assar em rápido ou médio tempo.

Nunca "descasques" a carne ! Tires inteira e faties para servir !

Um ótimo acompanhamento são as batatas assadas! Espetar, como na foto abaixo, e colocar bem perto do braseiro, para assar até ficarem enrugadas e com as cascas pretas. Depois, ao servir devem ser cortadas ao meio e passar manteiga!